segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Feliz Natal

A Associação de Cicloturismo de Lanhas deseja a todos os associados, amigos e respectivas famílias, um bom Natal.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009


Chamamos a atenção a todos os associados que a Federação Portuguesa de Ciclismo tem ao dispor de todos os atletas federados (entre os quais nos encontramos) uma série de vantagens e protocolos com outras entidades que podem ser do interesse de alguns de vocês. Para mais informação basta clicar no Link acima (FPC).

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Jantar de Natal 2009



Atenção membros da Associação.
O nosso jantar de Natal será na próxima sexta-feira dia 11 de Dezembro às 08:15 H.
O evento terá lugar no restaurante "Cina" em Lanhas e para ele estão convidados, não só os membros da Associação de Cicloturismo, como os seus familiares.

Nos próximos dias o presidente contactará pessoalmente todos os associados para determinar o número exacto de pessoas que comparecerão ao jantar.

Esperamos por todos



sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Atenção Membros da Associação

Peço a vossa atenção para o facto de se encontrarem em pagamento até ao final deste mês, as Licenças Desportivas para o ano de 2010.
O montante deste ano, igual ao do ano passado, é de 25€ por ciclista.
Para qualquer informação adicional por favor entrem em contacto com o nosso Presidente Sr. José Marques. Não se esqueçam da importância de liquidar atempadamente esta verba, pois dela depende a nossa segurança.
Obrigado pela compreensão.




Ciclismo de lazer: federado é mais seguro !

Licença desportiva para quem pratica regularmente ciclismo e participa em eventos de “Ciclismo para Todos” (estrada, passeios, maratonas BTT) e em maratonas de BTT de competição (Taça de Portugal e outras). Incluindo seguro desportivo (acidentes pessoais e responsabilidade civil), a licença custa apenas 25 €, baixando para 10 € no caso de praticantes até os 14 anos.

ler mais

domingo, 15 de novembro de 2009

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Atenção à Van Nicholas 2009

Surgiu um novo modelo, o Mistral


Este modelo custará 1700 € com o grupo Shimano 105.

Já tinha visto isto na última Revista "Ciclismo a Fundo" e fui confirmar a notícia. Em realidade o preço será de 1699 € em Portugal. Um preço excelente tendo em consideração que um quadro destes dura uma vida inteira. A revista "Ciclismo a fundo" promete um teste na sua próxima edição. Estaremos atentos. Alguém sabe onde se vende esta marca?

Mais informação aqui

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Atenção Membros da Associação

Gostaria de Chamar a atenção de todos os membros da Associação de Cicloturismo de Lanhas que seria importante o vosso registo neste blog. Donde diz "seguidores.", por favor registem-se como seguidores. Vamos fazer deste blog algo mais que um sítio de consulta e transforme-mo-lo numa ferramenta de partilha e socialização.
Obrigado.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

domingo, 8 de novembro de 2009

sábado, 7 de novembro de 2009

A Santiago Fomos


E pronto, lá fomos nós, pedalada a pedalada a Santiago de Compostela. E que peregrinação! Caminho ermo e duro para uma estrada nacional. Ainda falamos mal dos lusitanos caminhos mas, em verdade vos digo, que aqui ao lado, já aqui na Galiza, buracos e estradas picadas não escasseiam.

Saímos cedo, embora mais cedo deveríamos ter saído. Eram já quase sete da manhã e ainda não alvorecera. Fria manhã de verão, apesar de já avançado o Setembro. Como sempre o ponto de reunião foi em Lanhas, na EN308, onde todos os Domingos, “sem falta nem agravo”, a aglutinação de (pseudo)ciclistas, uns mais que outros, se forma. Após a espera da praxe e já todos em posição de partida, chegaram as carrinhas de apoio, sem as quais não seria possível sobreviver a tamanha odisseia. Carregaram trouxas e bagagens com mantimentos e roupas, sacos e caixotes, bebidas e comidas, mais semelhava emigração que peregrinação.

Primeira Etapa:

Saímos pois, passavam alguns segundos das sete da manhã, todos frescos e nada dados a desmotivações ou cansaços, orgulho e alto escopo eram “cousa” que fartava e desalento não era vocábulo no dicionário espiritual. De Lanhas subimos a Vila Verde e daí subimos novamente até à Portela das Cabras. Daqui até Ponte de Lima, mais subida menos subida, foi caminho que não perturbou nem alma nem corpo. Mas foi pelo corpo que lá paramos pois, para alimenta-lo e dar-lhe as calorias perdidas havia que tomar o pequeno-almoço e nada melhor para isso que um bom doce e um café para recuperar forças. Sim forças pois ânimo ainda tínhamos que abastava. Tiramos farrapos sobrantes e seguimos caminho ao próximo destino.

Segunda Etapa:

De Ponte de Lima até Valença o percurso, apesar de escarpado, não minorou energias nem entusiasmo. Foi subida rápida a Pedras Finas e baixada veloz, depois, subida algo mais lenta até São Bento da Porta Aberta e, novamente descida célere somente interrompida por uma feira em Paço (Valença) acabada de iniciar mas que não transtornou a chegada a Valença, apenas a retardou. Já nesta cidade, no lugar de Cais, sede da anacrónica alfândega, paramos novamente para reabastecer físico e “des-reabastecer” alguns líquidos que já pesavam.

Terceira Etapa:

Abastecidos todos e com boa vontade de continuar, montamos nas fieis companheiras e seguimos viagem. Atravessamos a ponte velha, sempre resistente e mais pitoresca que a sua irmã mais nova, e conduziu-nos ao outro lado da raia. Atravessamos Tui e dirigimos as rodas em direcção a Porriño. Lá chegados e ainda sem saber, começou o “Via Crúcis” da nossa jornada. A estrada entre Porriño e Redondela estava em obras (ou assim parecia) e ofereceu-nos doze ou treze quilómetros de buracos e estrada picada. Se para automóveis o percurso era mau que chegasse, para bicicletas com pneus de 20 mm de largura e duros quanto baste e com a suspensão do veículo localizada abaixo das costas do viajante (se bem me faço entender) não direi mais sobre o calvário a que foram sujeitas as nossas carnes. Assim, nestas condições, maltratados pelas estradas galegas ou por esta em particular, chegamos a Redondela, simpática vila (mais simpática pareceu por ter acabado com o nosso tormento) que nos deu a direcção da sua capital provincial e nosso próximo destino, Pontevedra.

Arribamos nesta cidade ainda não era meio-dia no nosso país e atravessamo-la sem problemas nem desvios. Até à hora do almoço percorremos, já em direcção a Santiago, ainda uns bons quilómetros. A última subida, com pendente de inclinação imprópria para alguns de nós (ou algum de “eu”), proporcionou-nos (me) a chegada mais extenuante que tive até ao dia de hoje. Menos mal que o farnel e a companhia atenuaram o cansaço, a sede e a fome que já trazíamos. Para ser sincero alimentou mais estender-se no chão que nutrir-se sentado.

Quarta Etapa:

Entre a paragem de almoço e Santiago o percurso ciclopédico é, para quem não conhece, de subidas íngremes e com pendente suficiente para fazer desistir os menos preparados. Coisa que aconteceu. Três de nós acabaram na carrinha de apoio que, claro está, para isso serve. Apesar disso, os quilómetros que se seguiram não constituíram calvário que não fosse tolerável. Pelo menos até faltarem aproximadamente 10.000 metros para chegar ao nosso destino. Aqui complicou-se e regressaram as escaladas. Para ser sincero pensei, em alguns momentos que não chegaria ao final dos 180 km que constituíam o percurso mas, desta forma, foi mais gratificante a chegada.

Já conhecia bem a catedral de Santiago. No entanto nunca este sentimento de amor-ódio se tinha apoderado de mim. Posso dizer que vi a catedral de Santiago pela primeira vez, apesar de ser pelo menos a duodécima vez que a visitei. E nem sequer entrei, o destino era enfrenta-la em pedais e não prostrar-se no seu interior. Posso dizer que “Cheguei, Venci e Vi”. Aleluia!